Um arrepiante “entretenimento” que querem legalizar?

 Um arrepiante “entretenimento” que querem legalizar?
Maria Susana Mexia, Professora de Filosofia e Antropologia Filosófica

Pedofilia, tráfico de pessoas, abuso de menores e pornografia são crimes e adições crescentes, demolidoras e fragmentadoras da mente e do corpo humano, da sociedade e do equilíbrio psicológico e mental, dando origem ao patológico institucionalizado.

 “ É uma experiência humana brutal e antiética, e é um mistério para mim por que razão continua a não ter entraves.” Prof. Klaus Beier – Director do Instituto de Sexologia e medicina Sexual, Charité University Hospital, Berlim

O consumo contínuo de pornografia teve um exponencial aumento nos últimos anos, nomeadamente em homens e adolescentes, cuja idade do início se situa por volta dos 11 anos.

A adição da pornografia tem sido um tema tabu, porém, as alarmantes consequências nomeadamente a nível psicológico, neurológico, familiar e social, fez com que muitos especialistas de neuropsicologia e de psicopatologia tenham manifestado a sua preocupação sobre esta “epidemia aditiva e silenciosa”.

Tal como noutras adições como o álcool, a droga ou o jogo, também a pornografia exige o aumento de dosagem, o que neste caso representa, mais quantidade, maior agressividade e mais sofisticação, nomeadamente recorrendo a menores.

O seu consumo excessivo conduz ainda a uma despersonalização, a actos de violência física e psíquica, com efeitos colaterais na sociedade, na medida em que banaliza a agressão, a degradação, a humilhação e incita à violação, num processo disfuncional da pessoa.

A expansão massiva da Internet e dos telefones portáteis veio facilitar o acesso a estes programas por parte das crianças e dos adolescentes, o que, no dizer de alguns especialistas, é como se fosse uma arma com uma bala pronta a disparar…

Gabriele Kuby, no seu livro A REVOLUÇÃO SEXUAL GLOBAL – Destruição da liberdade em nome da liberdade, analisa entre muitos outros aspetos, as reivindicações da ideologia de género e LGBT, os efeitos devastadores da pornografia e da educação sexual abrangente, os ataques à liberdade de expressão e religiosa, a corrupção da linguagem.

Um novo flagelo mundial «A era dos media trouxe consigo novas e duradouras agressões à psique humana: imagens do mal. Elas instalam-se, libertam forças incontroláveis, ocupam pensamentos, fantasias e sonhos, e afetam o comportamento das pessoas. E a maioria não tem consciência disso. Os padrões humanos são elevados no que diz respeito à pureza da água, do ar e da comida, mas consome-se sem reservas a mais imunda e miserável pornografia, a mais assustadora violência e o horror mais arrepiante como “entretenimento”».

E recordo  Augusto Gil…
“Que quem já é pecador 
sofra tormentos, enfim! 
Mas as crianças, Senhor, 
porque lhes dais tanta dor?!... 
Porque padecem assim?!...

E uma infinita tristeza, 
uma funda turbação 
entra em mim, fica em mim presa. 
Cai neve na Natureza 
– e cai no meu coração”

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