Proença avança com processo de classificação de um conjunto de antas

 Proença avança com processo de classificação de um conjunto de antas

O município de Proença-a-Nova, no distrito de Castelo Branco, é um dos cinco a nível nacional que não tem qualquer bem classificado, mas a autarquia vai avançar, em 2025, com o processo de classificação de um conjunto de antas.

“É verdade. O concelho de Proença-a-Nova não tem nenhum monumento classificado, nem em processo de classificação”

confirmou o presidente da Câmara Municipal, João Lobo

De acordo com o “Atlas Artístico e Cultural de Portugal”, que foi apresentado, em Lisboa, Portugal contava em 2022 com mais de 4.600 imóveis de património cultural classificado, espalhados por todo o território nacional, com exceção de cinco municípios, todos localizados na região Centro (Oliveira do Bairro, Vagos, Pampilhosa da Serra, Proença-a-Nova e Entroncamento)”.

À agência Lusa, João Lobo garantiu que apesar de Proença-a-Nova não ter atualmente qualquer monumento ou edifício classificado, o objetivo da autarquia passa por avançar, em 2025, com o processo de classificação de um conjunto arqueológico do concelho, onde se incluem várias antas.

O “Atlas Artístico e Cultural de Portugal” é fruto de uma parceria entre a Direção-Geral das Artes (DGArtes) e o ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, através do Observatório Português das Atividades Culturais.

Foi criado para mapear e caracterizar “os equipamentos culturais existentes e as entidades artísticas em atividade”, pretendendo “analisar os impactos da crise causada pela covid-19 a curto e a médio prazo, com a produção de indicadores atualizados que permitam suportar a tomada de decisões estratégicas por parte da área governativa da cultura e informar entidades públicas, privadas e os cidadãos”.

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