Pandemónio em tempo de pandemia

 Pandemónio em tempo de pandemia
Maria Susana Mexia

As políticas que, nas últimas décadas, se impuseram no Ocidente não são obra do acaso, mas fazem parte dum plano estratégico e muito bem organizado para destroçar a Família. Esta é o alvo principal a abater, para podere ser instalado um totalitarismo globalizante.

 A Família é o lugar onde uma mulher e um homem se unem, procriam, protegem os filhos e amparam os pais. É o princípio básico da perpetuação da espécie e a estrutura nuclear das nossas sociedades. Sem a Família tudo se degrada, os filhos ficam ao sabor do estado e à mercê de predadores, vazios de afectos, de educação, de valores e de referências.

Nesta condição, debilitado e destroçado o ninho familiar, todos se tornam um terreno fértil para implementar as chamadas correntes progressistas e socialistas, de novos direitos e novos modelos, oriundos da corrente marxista.

Destruir o modelo de “Homem” tradicional, de pai e de marido, tornando-o menos masculino, ligth, um tanto ou quanto feminino se possível, fazer-lhe uma lavagem ao cérebro para implementar um novo “ software” e se poder identificar com a ideologia do género, a transexualidade e, a seguir, com o Transhumanismo.

A mulher viu a sua essência feminina desvirtualizada pelas ideologias feministas radicais, buscando uma identidade masculinizada, renegando a maternidade e o casamento, em busca duma fictícia liberdade de si própria. Num aparente grito de liberdade, esconde-se e camufla-se um negócio muito rentável para as empresas que se dedicam ao aborto, nomeadamente a International Planned Parenthood Federation (IPPF).

Desconstruindo as características de ser Mulher ou Homem, esvaziados dos conceitos biológicos de Mãe e Pai, eis chegada a hora de desumanizar o “feto”, que muitos insistem em não reconhecer como “pessoa”, o que  permite fomentar e praticar o aborto sem infringir a lei. Estratégias manipuladoras com recurso aos media seduzem a humanidade e, a cultura de morte, com o aborto e a eutanásia, apoiada por líderes progressistas com o fim de, zelosamente, cumprirem a agenda 2030, da ONU.

Considerando que os idosos consomem muitos recursos e nada produzem, ousa-se eliminá-los, de forma asséptica e de luvas brancas. Destruindo o passado, a história e toda a memória colectiva ou individual, teremos uma sociedade mais facilmente manipulável. Sem filhos e sem avós, sem futuro nem passado, a humanidade desamparada e ausente de referências, navega sem horizonte nem destino, presa fácil da engenharia social.

A Conferência Internacional sobre a População e Desenvolvimento, realizada no Cairo, em 1994, com um programa político sobre a planificação familiar e a sua confirmação no ano seguinte, na Conferência Mundial da Mulher, em Pequim, a qual já incluía o conceito de género em substituição de sexo, são um exemplo do que se tem vindo a fazer, com recurso a uma terminologia enganadora e o apoio de bilionários e multinacionais que investem muito dinheiro neste plano de desconstrução da humanidade.

Neste pandemónio instala-se uma pandemia, mortal para a humanidade e trucidadora para a economia e sociedade. Mais fragilizados, sem recursos, resta-nos a mercê de “empréstimos” cujo juro é ceder totalmente à radicalidade destas estratégias.

Será que podemos inverter este apocalíptico cenário em que as nossas vidas foram brutalmente mergulhadas?

Sim, claro que sim. São muitos os movimentos a favor da vida, que lutam pela dignidade da humanidade e da família.

 Saiamos da nossa zona de conforto, e perguntemo-nos:

Que posso eu fazer neste ano de 2022?

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