Proença-a-Nova: Município assina protocolo para criar Casa da Diabetes
O Município de Proença-a-Nova celebrou um protocolo com a Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) para a realização do programa de educação Casa da Diabetes, destinado a capacitar as pessoas com diabetes tipo 2 com mais conhecimento sobre a doença, motivando-as a adotar e manter comportamentos saudáveis que promovam uma melhoria da gestão da doença e para reduzir ou evitar complicações.
“Este projeto não é para substituir as consultas. A proposta é para nos conhecermos uns aos outros numa determinada zona e assim em grupo nos apoiarmos mutuamente numa doença que é para toda a vida”
afirma João Raposo, diretor clínico da APDP
Já João Manso, Vice-presidente da Câmara Municipal, reforçou a ideia de “nestas ações de certeza que vamos aprender e transmitir a mensagem a outros doentes e futuramente criarmos outras dinâmicas sobre este tema com a Unidade Móvel de Saúde, por exemplo”.
Para este programa, o Centro de Saúde selecionou um grupo de munícipes para participar nas seis sessões formativas propostas pela associação. A primeira ação, intitulada “Vamos falar sobre diabetes?”, aconteceu a 12 de dezembro. A segunda e terceira sessão abordarão a questão da alimentação; a quarta será sobre exercício físico; a quinta sobre pé diabético e os cuidados preventivos ao pé; e a última será o encerramento com um convívio entre os participantes do projeto com o objetivo de saber como atuar em dias de alimentação diferente.
A diabetes afeta 14% da população nacional e a associação sentiu a necessidade de mudar o rumo da história da diabetes criando o projeto Casa da Diabetes, que tem como objetivo promover a capacitação das pessoas com diabetes para a autogestão, ou seja, os doentes terem a capacidade de tomar decisões informadas sobre o tratamento no seu dia a dia.
1 Comentário
Sugiro que pacientes com DM1 também sejam incluídos. E que se selecione entre o universo de diabéticos do Concelho, a vivência de outros diabéticos seja valorizada e respeitada. Eu mesmo, sou diabética a 37 anos, enquadrada no que agora se qualifica como tipo 1,5 (não vivo sem insulina mas os hipoglicemiantes orais também fazem parte do meu tratamento) e sei que poderia aprender e também transmitir muito sobre viver com DM