Padre Zé da Zoina em Proença

 Padre Zé da Zoina em Proença

No domingo, dia 24 de setembro, concelebrou, na eucaristia, na igreja de Proença, o padre José Martins Fernandes, mais conhecido por padre Zé da Zoina.

Ficamos sempre muito felizes quando o encontramos por cá, assim como a todos os outros que nasceram aqui e foram por esse mundo, para mais perto ou para mais longe, evangelizar.

Cresci na paróquia de Proença a ver este missionário (e outros) a vir, não sei se todos os anos, mas muitas vezes, visitar os seus, a sua terra natal e as gentes de cá.

Sempre me emocionei ao ouvi-lo falar. Histórias de outros continentes, realidades diferentes das nossas, vidas duras, difíceis, trabalho missionário incansável, interminável.

Estive a missa toda a perguntar-me se o padre Zé iria falar. Se nos iria dirigir algumas palavras. Como sempre, estava ansiosa para ouvir, mais uma vez, o seu testemunho.

Antes da bênção final o padre Zé lá veio então dar o seu testemunho, conversar um pouquinho connosco, dar a conhecer a sua atual missão, em Roma, comunicar (sim, porque o padre Zé é um excelente comunicador!), tocar os nossos corações, dar-nos um “abanão”, convidar-nos a desinstalarmo-nos…

Ao levantar-se do banco onde estava para nos vir falar já se percebia a sua alegria, transparecia, como sempre, o seu ardor missionário. E foi com este rosto aberto, alegre que nos cumprimentou, que nos perguntou se estávamos bem!

Depois, deixou-nos desafios para a evangelização, colocando diante de nós o exemplo do Papa Francisco. Tive pena de não gravar as suas palavras, mas foi mais ou menos assim:

“O Papa Francisco, um homem velho, doente, incapacitado, sai do seu conforto e vai ao encontro. Com grande humildade, veio a Portugal falar para milhões de jovens, para logo depois ir à Mongólia falar para uma pequena comunidade de católicos, com pouco mais de mil e quatrocentas pessoas e há poucos dias já esteve em Marselha, na França, para falar de um tema tão atual e tão grave, que se passa numa Europa velha e fechada sobre si própria, que não acolhe… Um Papa que quer, como ele disse em Lisboa, «uma Igreja para todos, todos, todos».”

Então, se o Papa Francisco, velhinho e debilitado, não desiste, não se acomoda, não deixa morrer o ardor missionário, evangeliza, a propósito e a despropósito, porque arranjamos nós desculpas para não responder ao chamamento? Parece-me que o padre Zé deixou esta questão no ar!

Obrigada, padre Zé, pelas suas palavras, pelo seu incentivo, pelo seu testemunho, pelo seu exemplo. Que Deus o abençoe, por muitos anos.

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