Festa de Nª Srª de Fátima em Vergão

Entre os dias 25 e 27 de julho, a aldeia do Vergão, no concelho de Proença-a-Nova, voltou a encher-se de vida com a celebração da Festa de Nossa Senhora de Fátima.

A festividade, que acontece todos os verões, é um dos momentos mais aguardados do ano para a comunidade local e para os muitos filhos da terra que, vivendo noutras regiões ou no estrangeiro, regressam nesta altura para reencontrar as suas raízes.

Com um ambiente animado e participativo, a edição de 2025 destacou-se pelo convívio caloroso e, felizmente, sem registo de incêndios, ao contrário de anos anteriores.

O bom tempo contribuiu para o sucesso do evento, promovendo o reencontro entre gerações e reforçando o sentimento de pertença à aldeia.

Um momento alto: a Eucaristia e a renovação do altar-mor

No dia 27, a Eucaristia e a procissão foram o ponto alto da celebração religiosa.

Com a participação ativa dos filhos da terra, foi possível inaugurar o altar-mor da Capela, que passou por um processo de renovação, incluindo limpeza e tratamento das madeiras, bem como o douramento de elementos decorativos.

Foram também colocadas no presbitério as imagens de Santa Filomena e São Pedro.

Em gesto simbólico e com grande valor afetivo, foi recolocada a antiga pedra de ar do altar de madeira pré-conciliar (anterior ao Concílio Vaticano II) no seu lugar original.

A renovação contou ainda com o contributo da Igreja Matriz de Proença-a-Nova, que ofereceu:

• Uma pedra de ar para o atual altar das celebrações com a informação sobre a sagração e sobre as relíquias aí existentes;
• Uma pedra para o fundo do sacrário;
• A imagem de São Pedro.

Tradição viva no pós-festa: a sardinhada popular

Como manda a tradição não oficial, no dia seguinte à festa, a população do Vergão reuniu-se de forma informal para uma sardinhada comunitária, prolongando o espírito de convívio e amizade que caracteriza esta festa tão especial.

Parabéns ao povo do Vergão pela dedicação e espírito de união que mantêm viva esta celebração ano após ano, reforçando a identidade e a fé da comunidade.

*Virgílio Martins (Artigo reescrito pela IA)