Dia Internacional da Felicidade
No dia 20 de março é comemorado, todos os anos, o Dia Internacional da Felicidade com o principal objetivo de fazer com que as pessoas percebam a importância de ser feliz para poder conviver em paz, lembrando aos povos do mundo que evitem guerras sociais e conflitos, diferenças étnicas ou comportamentos adversos que comprometam a paz e o bem estar das pessoas.
A felicidade e o amor são dois ingredientes indispensáveis na nossa existência, normalmente andam de mãos dadas e um fomenta o outro.
Não me vou alongar no tema, pois muita da literatura ao longo dos séculos nos tem dado exemplos esplendorosos e magníficos de como amar e ser amado é o que todo o homem mais deseja, necessita e procura.
Ninguém é feliz sozinho e felicidade poderá ser a combinação da sorte com escolhas bem-feitas, e no momento oportuno tomar decisões, que implicam também saber aplicar critérios. Mas como encontrar “a pessoa certa”, saber que é a hora de optar por aquela “outra metade” que vai marcar o resto da sua vida, para o bem ou para o mal, pois tudo depende dum conjunto de factores e de circunstâncias que nem sempre dominamos e não estão visíveis?
Conhecer-se a si próprio sabendo o que quer, ter parâmetros, modelos e referências para poder discernir, poderá ser um bom ponto de partida, porém, estar à deriva num mar de emoções sem fim, também é uma realidade muito frequente.
Ninguém é uma ilha isolada de tudo e de todos, ser solteiro tem vantagens e desvantagens, mas a solidão, quase sempre, dói, pesa e é inevitável que não aconteça.
“Muitas pessoas têm hoje medo de casar. Parece-lhes algo demasiado definitivo – quem sabe o que as espera? Para muitos, as feridas da infância ou de relacionamentos anteriores são tão grandes que os travam nessa etapa. Outros têm muito medo de falhar.
O nosso tempo, marcado por satisfações instantâneas e uma prosperidade sem precedentes é fustigado por uma grande pobreza. Os nossos casamentos falham. E aqueles que não falham não são, muitas vezes, modelares. Como é triste esta situação do mundo de hoje! Cada família destruída significa muitos corações partidos e, às vezes, até vidas sem sentido.
Será importante partilhar interesses comuns com a pessoa que queremos eleger para nos acompanhar ao longo da vida?
Será que os opostos se complementam ou divergem? E onde encaixar a atracção física, a simpatia, as emoções, a química, etc.
Há que ter muito presente que a beleza desaparece, mas o carácter permanece e a relação e o amor têm de ser alimentados como uma fogueira que se alimenta dia a dia, ano após ano, pois o casamento não é um estado, mas um processo…
Porém, casar não é uma obrigação, também se pode tomar uma decisão consciente em sentido contrário, se para uns é muito natural casarem, poderá ser que para outros não seja a sua opção ou vocação. Um facto é que casar implica assumir responsabilidades, não só com a outra pessoa mas com toda a sociedade e eventual descendência. Há profissões em que é mais fácil ser solteiro/a, implicando uma escolha e uma opção de vida muito responsável, na certeza de que optar é escolher mas também é perder.
“Não namores com a pessoa mais bonita do mundo, namora com a pessoa que faz o teu mundo mais bonito.”
A Felicidade é um bem de primeira necessidade, urge conquistá-la e perseverá-la, pode dar trabalho e exigir esforço, mas a recompensa justifica-o.