A Importância de uma boa escolha

 A Importância de uma boa escolha

No último texto que escrevi, a propósito da proposta de lei sobre o aborto, adverti da nossa responsabilidade na escolha de quem vai governar este país.

Ficou claro quais os partidos defensores da vida, aqueles que não são.

Regresso a este tema porque na passada sexta-feira, foi aprovada na assembleia da república, a desagregação de freguesias no ano de eleições autárquicas! Alguém desabafava! sinto que estou a ser roubado!”

É essa a sensação que o comum dos portugueses sente; os actuais políticos vão ao bolso dos portugueses de uma forma despudorada para satisfazer os seus interesses, ou melhor, os interesses do partido que representam, sim deixemo-nos de ingenuidade, no momento presente aqueles senhores deputados estão apenas preocupados em garantir o seu conforto e o dos seus amigos e isso ficou claríssimo na sexta-feira dia 17 do corrente mês.

Recordemos que a junção de freguesias ocorreu devido à elevada despesa pública que Portugal tinha e foi a troika que pôs termo a um disparatado número de freguesias existentes, tendo em conta a dimensão do nosso país.

Não há dinheiro para a saúde, cada vez há mais portugueses a recorrer ao sistema privado, não há dinheiro para a educação, centenas de alunos sem aulas, computadores obsoletos, etc…

Não há dinheiro para contratar agentes policiais, percorre-se as grandes cidades e não se vê agentes, dando uma sensação de insegurança, mas há dinheiro para este aumento de freguesias, apenas com o objetivo de empregar boys e girls dos dois principais partidos, tornando – se manifesta a grande semelhança que existe entre eles.

Esta atitude dos nossos políticos, contrasta com aquela que testemunho todas as manhãs de segunda a sexta. Na zona onde vivo há uma grande oscilação na frequência de alguns autocarros.

Às 7h da manhã estamos um grupo de pessoas na espectativa se o autocarro aparece ou não. Neste grupo existe uma senhora com mobilidade reduzida. Mais adiante há uma outra paragem com maior diversidade de autocarros e muitos de nós passamos a ir para lá pois temos horários a cumprir, contudo há uma senhora que, tendo pena da passageira de mobilidade reduzida, permanece na paragem para a ajudar!

Por vezes, estão, mais de 40 minutos, contam elas no dia seguinte. Como seria diferente o nosso país se os políticos tivessem uma atitude como esta de verdadeiro serviço à nação!

Relativamente ao assunto do desdobramento das freguesias faço um apelo ao Senhor Presidente da República que tenha uma atitude de verdadeiro estadista, zelando pelos interesses de um povo que o elegeu, vete esta lei!

Maria Guimarães

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