Vila de Rei: Miradouro do Penedo Furado celebrou 60 anos
O Arquivo Municipal Doutor Joaquim António Prior, em Vila de Rei, assinalou, na tarde do dia 5 de julho, o 60º aniversário da inauguração do Miradouro do Penedo Furado, numa iniciativa que serviu igualmente para prestar homenagem a Joaquim António Prior, um dos principais impulsionadores da criação desta zona turística.
As celebrações tiveram início no miradouro do Penedo Furado, com uma sessão de abertura pelo Vice-Presidente do Município Vilarregense e responsável pelo pelouro do Turismo, Paulo César Luís, à qual se seguiu a apresentação de um texto de homenagem a Joaquim António Prior.
As comemorações continuaram depois junto ao miradouro das Fragas do Rabadão, com o descerrar de uma lona comemorativa, a apresentação de um documentário sobre os 60 anos do miradouro do Penedo Furado, elaborado pela Associação ‘Cultura de um Povo’, e com a atuação da Escola de Concertinas da Casa do Benfica de Vila de Rei.
“O dia de hoje só é possível porque alguém ousou sonhar para além do evidente. Ousou sonhar com a criação de um espaço que potenciasse a atração turística e fosse uma referencia”.
referiu Paulo César Luís, Vice-Presidente da Câmara
O autarca salientou ainda o “inegável contributo de Joaquim António Prior, e da sua família, mas também é justo reconhecer o contributo de todos aqueles que doaram terrenos, que doaram dinheiro, doaram materiais, que transformaram o Penedo Furado numa criação do Povo, que surge por vontade e anseio do Povo e transformaram o Penedo Furado num marco turístico da região, uma referencia nacional, tendo inclusive sido finalista no Concurso das 7 Maravilhas Praias de Portugal, mas também frequentemente solicitada pelos diversos canais de televisão para a realização de reportagens e emissões em direto. (…) Estamos aqui hoje para celebrar 60 anos de Penedo Furado, 60 anos de vontade popular, mas sobretudo para celebrar e homenagear a ousadia, a irreverencia, a persistência, a determinação e sobretudo que o local onde estamos, onde nascemos, onde vivemos, por ser mais recôndito, mais escondido, mais pequeno não tem necessariamente de significar que nos diminui. Diferencia-nos! Autentica-nos!”