Todos convocados para a JMJ Lisboa 2023
OS símbolos JMJ a chegarem à porta da Escola Secundária Pedro da Fonseca
A peregrinação dos símbolos JMJ pelas dioceses portuguesas chegou ao fim, na medida que chegou a hora do encontro mundial.
Quando da sua passagem por Proença-a-Nova, em fevereiro de 2022, tudo nos parecia um pouco distante.
Passaram-se quase dois anos, e ao longo das 21 dioceses portugueses a sementeira foi acontecendo levando a missão de a todos convidar para o encontro mundial de agosto.
Agora, com os olhos postos na primeira semana de agosto, tocamos os “Dias nas Dioceses” (DND), onde, de norte a sul, são acolhidos mais de 67 mil peregrinos: 950 grupos, com jovens de 126 países, que vão partilhar tradições culturais e celebrações religiosas.
No nosso concelho são acolhidos 35 peregrinos das Ilhas Maurícias. Além de diversas actividades na natureza, de voluntariado, peregrinação a Fátima, estão programadas diversas celebrações litúrgicas, onde todos podemos participar.
Estes peregrinos são acolhidos em casas de famílias e acompanhados por voluntários.
Em plena preparação para as Jornadas Mundiais da Juventude, não podemos esquecer o III Dia Mundial dos Avós e dos Idosos, este ano celebrado a 23 de julho, sob o tema proposto pelo Papa Francisco, “A Sua misericórdia se estende de geração em geração” (Lc 1, 50), numa emotiva ligação ao tema da própria JMJ 2023, como nos apercebemos neste excerto da mensagem para este ano,
“No encontro entre Maria e Isabel, entre jovens e idosos, Deus dá-nos o seu futuro. Na realidade, o caminho de Maria e o acolhimento de Isabel abrem as portas à manifestação da salvação”.
Por sua vez, o Papa Francisco renovou, na sua Mensagem,
o seu “convite a todos – dioceses, paróquias, associações, comunidades” e pede aos jovens que vão à JMJ que “antes de sair para a viagem, ide visitar os vossos avós, fazei uma visita a um idoso sozinho”.
A JMJ é um encontro.
Um encontro de milhões de jovens, que acontece de forma regular, em países de diferentes continentes, com um programa fixo e um protagonista extraordinário: o Papa.
Assim tem acontecidos de forma ininterrupta desde 1986, em Roma. O Papa Francisco foi insistindo na necessidade de fazermos algo de novo, de não cairmos na tentação de olhar para trás, de sermos originais, poetas, capazes de sonhar e de construir uma Jornada aberta a todos, agarrada ao tema que foi proposto: “Maria levantou-se e partiu apressadamente” (Lc 1,39).
Por vontade do Papa, esta JMJ deve ser sustentada pelo pilar da sustentabilidade e da fraternidade, desafiando os jovens a serem missionários corajosos, capazes de levar o Evangelho a todos.
Assim, chegámos ao coração da JMJ abrindo-nos à possibilidade efectiva de fazer acontecer o encontro pessoal entre cada peregrino e Jesus Ressuscitado, vivo entre nós. Uma forma de participar passa por rezar pela JMJ.
A oração também é encontro.
