Regimes Totalitários

 Regimes Totalitários

Desde 23 de agosto de 2008 que se honram todas as vítimas de regimes autoritários e totalitários.

Foi a 23 de agosto de 1939 que a Alemanha Nazi e a União Soviética comunista, assinaram um pacto de não agressão (pacto germano-soviético)  e da invasão  e divisão da Polónia  entre eles. As tropas soviéticas alegavam que essa invasão garantia a segurança de minorias ucranianas e bielorussas.

Estas datas permitem-nos não esquecer a História, de modo a que as gerações futuras não venham a cometer os mesmos erros.

Um homem que a história não pode esquecer foi Josef Stalin nascido a 18 de dezembro de 1878, perto de Gori, no antigo Império Russo. Em 1903, Stalin juntou-se aos bolcheviques, um facção do Partido Operário Social-Democrata Russo. Editou o jornal do partido o Pravda. Ele distribuía propaganda, participava na organização de greves, e arrecadava fundos por meio de furtos, extorsões e assassinatos.

Rapidamente ascendeu a cargos mais altos dentro do Partido.

Entretanto morre Lenine, líder bolchevique, fundador em 1922 da União Soviética. Sendo Stalin já uma figura importante dentro do Partido conseguiu expulsar os grandes opositores, tendo mesmo mandado assassinar o antigo dirigentes Trotski. A militarização aumentou, assim como a censura e a polícia de informação, fazendo crescer o medo e a repressão.

Cerca de 88% da população soviética nessa altura vivia da terra; Stalin aproveitou-se desta situação, colectivizou e expropriou todas as propriedades privadas de forma a passarem para o Estado. Os chamados Kulaks, camponeses ricos, eram transferidos para campos de trabalho. A colectivização das terras gerou violência no campo, visto a resistência ser grande e a repressão muito dura, tendo acabado com a produção agrícola.

 Só em 1933 cerca de 2,3 milhões de cidadãos sentiram o peso deste regime totalitário tendo esta política originado a falta de alimentos, a fome e a morte de milhões de pessoas.

O stalinismo foi um regime cruel, dentro e fora de União Soviética. Na Polónia lembramos o “O Massacre de Katym“ genocídio no qual foram mortos 22 mil polacos, só foi dado a conhecer ao mundo em 1943 pelos nazis como propaganda contra a União Soviética.

O chefe da polícia secreta de Stalin , Lavrenti Beria, convenceu o líder de que os prisioneiros polacos eram um perigo para o controle da Polónia e condenou à morte 14.500 oficiais, 3 mil prisioneiros no Oeste da Ucrânia, 3 mil prisioneiros no oeste da Bielorrússia, 1300 pessoas livres considerada perigosas; todos morreram com um tiro na nuca.

O comunismo e o nazismo, como regimes totalitários, são exemplo de tortura e aniquilamento. Dois regimes que escravizaram e exterminaram outros povos e os seus cidadãos, por ambição irrealista de dois homens: Stalin e Hitler .

Ainda hoje quando se visita a Polónia, deparamos com edifícios monstruosos da era soviética, que intimidam e são testemunho da opressão.

O Papa Bento XVI, na homilia da missa a que presidiu em 2011 na capital da Turígia disse “Se recuarmos com o pensamento ate 1981, o ano Jubilar de Santa Isabel, há trinta anos – eram os tempos da República Democrática Alemã (RDA) – , quem teria imaginado que o Muro e o arame farpado nas fronteiras cairiam poucos anos depois ?”.

Se recuarmos ainda mais – cerca de 70 anos – até 1941, até ao tempo do Nacional Socialismo. Quem seria capaz de predizer que o chamado “Reich Milenário “ ficaria reduzido a cinzas apenas 4 anos mais tarde. Mas com a graça de Deus a Polónia tornou-se um grande País católico, com grandes Santos, entre os quais o nosso amado João Paulo II, Karol Józet Wojtla aclamado como um dos líderes mais influentes do século XX, e que teve um papel fundamental para o fim do regime comunista na Polónia.

*Ana Figueiredo

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