Proença-a-Nova: Número de empresas no concelho cresce, mas de forma lenta

 Proença-a-Nova: Número de empresas no concelho cresce, mas de forma lenta

O número de empresas no concelho de Proença-a-Nova está a crescer, mas de forma lenta. Foi esta a ideia deixada pelo Presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, João Lobo, no Fórum Empresarial que teve lugar no passado dia 10 de Junho e que teve como tema “Dinâmica Empresarial: Oportunidades e Desafios”.

Na sessão de boas vindas, João Lobo apresentou a todos os presentes a dinâmica empresarial do concelho que, atualmente conta com 792 empresas. “Após um período de decréscimo, a tendência nos últimos anos e a partir de 2016 tem sido de crescimento. Um crescimento que é lento, mas é de facto um crescimento”, informou o autarca que prevê ainda que a tendência de crescimento se mantenha nos próximos anos.

“Nós hoje temos empresas em Proença-a-Nova que trabalhando para fora já trabalham entre elas. Quer do ponto de vista metalomecânico, quer da serralharia, quer da carpintaria e, portanto, interagem entre elas para depois ter um produto final e isto cria essa solidez e capacidade de fazer. E essa circunstância traduz de facto aquilo que é um crescimento expectável contínuo.”

afirmou João Lobo, Presidente da Câmara Municipal

Além do número de empresas o autarca considera ainda diferenciador “a evolução anual das taxas de exportações e isto traduz-se naquilo que é o desempenho das empresas que aqui estão situadas uma vez que tivemos um salto bastante positivo”.

O Fórum empresarial contou também com a presença de João Duque, Professor Catedrático do ISEG, que abordou a temática dos “Desafios e Oportunidades num contexto marcado pela Pandemia, pela Inflação e pela Guerra”; de Ana Marques, do Centro de Empresas Inovadoras, que falou sobre a “Mobilização e Gestão de Recursos Humanos no Interior do País” e Luís Filipe, Vogal Executivo da CCDR Centro, que abordou o “Financiamento Empresarial: Incentivos Financeiros e Fiscais”. A fechar o Fórum esteve João Paulo Catarino, Secretário de Estado da Conservação da Natureza, das Florestas e do Ordenamento do Território” que abordou a temática dos Recursos Florestais e Endógenos.

Na sua intervenção o governante, que é também Presidente da Assembleia Municipal de Proença-a-Nova relembrou a criação da Unidade de Missão para a Valorização do Interior que tinha como premissa “criar uma diferenciação nos apoios e nas políticas públicas porque tínhamos essa dificuldade nestes territórios do interior”. Política que João Paulo Catarino assume ter levado para a componente florestal, mas que, apesar de não haver “uma falta de recursos financeiros” tem havido sim “uma burocracia enorme associada às candidaturas florestais que temos que resolver claramente no próximo quadro comunitário”.

O Fórum Internacional foi ainda motivo para a autarquia de Proença distinguir localmente as 11 empresas do concelho que este ano foram distinguidas com o prémio PME Líder.

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