Proença-a-Nova: Helena Mendonça diz estar “grata pela honra” de ter sido vereadora

Com a tomada de posse do novo executivo camarário de Proença-a-Nova, que aconteceu na passada sexta-feira, Helena Mendonça, eleita em 2017 vereadora pelo PSD, está de saída do executivo camarário.
Num comunicado que fez chegar à redação do Jornal de Proença, a agora ex-vereadora afirma mesmo que o desempenho de um cargo público “tem de estar limitado no tempo. Começa e termina! Não é uma profissão, nem deve aspirar a converter-se num modo permanente de ganhar a vida.”
“Saber estar com o sentido de serviço público, que é uma voz da consciência, chama a nobre tarefa de melhorar a condição de vida das pessoas que nos escolhem e em nós confiam, tanto dos presentes, quanto dos futuros, sem descriminações, prejuízos ou sectarismos. Entender a política de forma honesta, exige humanidade, bondade, trabalho e uma ética elevada.”
pode ler-se no comunicado enviado
A social-democrata considera ainda que este “foi um mandato vivido em circunstâncias difíceis e exigentes, com a pandemia e os terríveis incêndios. Mas juntos, fomos mais longe, e ficámos mais próximos”.
“Enquanto vereadora, sempre me senti respeitada e ouvida, ainda que com entendimentos e perspetivas por vezes diferentes, tínhamos um objetivo comum: Concelho de Proença-a-Nova! A política faz-se como sacerdócio e não como negócio. E assim a exerci! Quem tem sentido de serviço público, não precisa de mandato para servir a comunidade e as pessoas. Sou grata pela honra que tive em estar como vereadora, funções que agora cessaram. Tentei dar sempre o meu melhor, do que tinha e do que sabia.”
afirma
Helena Mendonça diz ainda sair de “consciência tranquila” e afirma que preserva sonhos “pelos quais continuarei lutando, qualquer que seja a minha trincheira de luta, pelas crianças, pelos jovens, zelo e respeito pelos mais velhos e cuidados redobrados com os que mais precisam de nós”. Helena Mendonça termina ainda agradecendo “ a todos e a cada um” desejando “que venha um tempo novo, um tempo de esperança”.
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Atributos físicos, facilidade de expressão e um certo grau de inteligência prática
não garantem a posse – necessária para o desempenho de muitos cargos de elevada responsabilidade- de qualidades de carácter, visão e um discernimento aprofundado, para além da capacitação técnica que eventualmente seja exigida.