Peregrinos: “Rainha da Paz” em Proença

 Peregrinos: “Rainha da Paz” em Proença

Foto de família do Grupo Rainha da Paz, junto à Sé de Castelo Branco, antes de iniciar a caminhada

O grupo de peregrinos da Rainha da Paz passou em Proença-a-Nova no dia 9 de maio pernoitando no Seminário do Preciosíssimo Sangue.

O Jornal de Proença esteve à conversa com Cristiana Duarte, a coordenadora do grupo.

Quando começou a peregrinar para Fátima?

Como guia comecei em 2009. Em 2009, peregrinei com o grupo Cristinas. Em 2010, iniciei com o grupo Peregrinos de Maria. Em 2015, constituímos a Associação dos Peregrinos de Maria. Em 2020, completei 20 peregrinações a pé e decidi parar. Contudo, como haviam muitas solicitações de peregrinos para caminhar, decidi continuar com um grupo mais pequeno. Nasceu o grupo Rainha da Paz. Em 2022, o grupo também se tornou Associação e esta já é a quarta peregrinação.

Desde 2009, houve alguma evolução na forma de peregrinar?

Sim, muita. Em 2010, começou a realizar-se, em Fátima, o curso para guias de peregrinos. Nessa formação, pude aprender como os grupos se organizavam. Percebi que o apoio é fundamental no que toca à alimentação e à hidratação. A partir desta formação, investimos muito na dimensão espiritual e da fé: procuramos que nos celebrem a missa, rezamos o terço, vamos em silêncio. Este ano, vamos ter eucaristia diária em Proença-a-Nova, Cernache do Bonjardim e Agroal. Também temos animação. Desde o início da caminhada juntou-se a nós um acordeonista que vai animando o grupo.

Como é o grupo Rainha da Paz?

O grupo de este ano tem 55 peregrinos entre caminhantes e equipa de apoio. Tem gente muito jovem e tem gente com idades de 73, 75 anos… Rezamos, cantamos, somos família e animados!

Têm apoio médico?

Nós estamos organizados. Nós temos apoio médico. Fazemos os tratamento aqui. Porém, o Movimento da mensagem de Fátima tem contatado com a Cruz Vermelha e esta tem oferecido este trabalho.

Desde 2012, tem havido formação em São Tiago na Sé, Castelo Branco. Na primeira reunião que participei esteve presente o Senhor Bispo. Foi lá que conheci os grupos da Diocese de Portalegre-Castelo Branco e também da possibilidade de apoio médico na peregrinação.

Estes encontros na Sé levaram a que o nosso grupo saia de Castelo Branco depois da missa e depois da benção dos peregrinos. Escolhemos horários de partida adequados para que possamos ter a missa e a benção. Como o atual grupo é mais pequeno, a nível da fé, consegue-se um melhor envolvimento e acompanhamento.

Porque mudou de grupo?

Em 2020, decidi parar. Porém havia muitas peregrinas que queriam vir. Senti que Nossa Senhora me pedia para continuar. Decidi então continuar, mas no apoio. Agora vivo a alegria de ajudar e de apoiar.

Porquê “Rainha da Paz”?

Uma peregrina…

O que motiva as pessoas caminhar até Fátima?

Nós temos pessoas que vêm por promessa, outras vêm pelo que grupo que é uma família e outras vêm para experimentar. Estas que vêm para experimentar quando chegam a Fátima, junto de Nossa Senhora, dizem «para o ano venho outra vez!».

Quando a pessoa leva promessa traz uma carga maior porque tem que lá chegar. Se não tem promessa, é diferente e fazem a experiência do caminho. E o caminho também fala às pessoas.

Pode partilhar alguns momentos marcantes?

Tenho feito a experiência de que o peregrinar para Fátima faz reavivar a fé e aproximar pessoas da comunidade cristã.

Em outubro, também peregrinam?

Em outubro, o grupo tem, no máximo, 25 pessoas. Temos mais tempo de silêncio. É uma peregrinação diferente. Quando tinha o grupo grande, a peregrinação de outubro funcionava como a preparação dos guias para a peregrinação de maio; eram um encontro conosco mesmo.

Mensagem na T-Shirt dos peregrinos

O Jornal de Proença agradece esta partilha de vida e de fé à Cristina Duarte e ao grupo Rainha da Paz. Deseja que todos os peregrinos que caminham para Fátima sintam a benção de Deus mediada pela presença de Maria, mãe de Jesus e nossa mãe.

Boa peregrinação!

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