Opinião: Idade do sexo


Alguns historiadores distinguiram as fases da história em várias Idades: a Pré-História que teria o seu iniciou por volta de 3 milhões de anos atrás e se encerrou por volta de 4000 a.C.; a Idade Antiga de 3500 a.C. a 476 d.C.; a Idade Média, desde a queda do Império romano do Ocidente, às mãos dos bárbaros em 476, até à queda do Império romano do Oriente, nas mãos dos turcos otomanos em 1453; a Idade Moderna, de 1453 até à Revolução Francesa em 1789, e a Idade Contemporânea, desde 1789 até aos nossos dias.
Se a Idade Média teve no seu centro Deus, a Idade Moderna substituiu-O pelo Homem e a Idade Contemporânea pelo Racionalismo, que logo deu lugar ao romantismo, ao positivismo, degenerando posteriormente em ideologias relativistas, políticas, éticas e morais.
Um facto é que no tempo actual em que vivemos é fácil constactar que o centro de toda a logística terrena é o sexo, por isso eu me atrevo a denomimá-la: A IDADE DO SEXO.
Não vou abordar a Idade da Razão, de Jean Paul Sartre, tão pouco o Segundo Sexo da sua companheira Simone de Beauvoir, tentativas filosóficas tão ao jeito dos anos sessenta do século passado.
Obviamente que estes autores como outros que seguiram o lema do “sexo, droga e rock and roll”, deixaram marcas nas gerações vindouras. Assim, hoje a publicidade, os Media, grande parte das Artes e todo o circundante na nossa sociedade respira e transpira sexo.
Vejamos às tão famosas quanto “necessárias” caixas de venda de preservativos que foram, há décadas, colocadas ao lado das entradas das Farmácias. Época, em que também as queriam colocar nas Escolas Secundárias e nas Faculdades, como se fosse um motivo “sine qua non” para que o ensino-aprendizagem pudesse ser efectuado com sucesso. Falhada esta tentativa, muito celeremente, os serviços de saúde distribuíram-nos pelos alunos nos locais de Ensino Público. Até houve quem fizesse uma caricatura do Papa João Paulo II, com um preservativo no nariz, poster que foi colocado em muitas salas de Associações de Estudantes… Curiosamente, mais tarde veio a revelar-se que os ditos preservativos tinham defeito…mas não havia problema, o aborto vinha a caminho…
De forma suave, como hoje todos sabemos, a Ideologia de Género fez das escolas campos de ensino-aprendizagem sexual, como tema central e maquilhado de Cidadania, sendo transversal a todas as disciplinas. Mais importante do que saber ler, escrever, contar, pensar, raciocinar e reflectir, é sua excelência o SEXO.
Acresce como consequência, a apregoada mudança de sexo, fomentada e implementada com as respectivas cirurgias, tratamentos hormonais e modelagem psíquica ou sociológica necessária ao hipotético sucesso…
Numa avalanche de modernidade, hoje oferecem-nos sexo em todas as modalidades, “à la carte”.
Para completar a importância do SEXO na vida pessoal, temos ainda a fomentação da Pornografia e da Prostituição, Sexo, sempre Sexo. Um dos maiores negócios rentáveis do ocidente para alguns, a maior epidemia de sempre para outros, a degradação do ser humano no uso do seu aparelho reprodutor para outros.
Talvez todas em conjunto resultem na redução populacional e na “necessidade” de fabricar os tais “humanos”, na medida em que todas as estratégias usadas e abusadas enfraquecem e debilitam física, afectiva e emocionalmente a Humanidade.