Maratona de Leitura trouxe à Sertã mais de 6 mil participantes
“Forte adesão; envolvimento da comunidade; muita animação; sessões únicas; espetáculos singulares e convidados dedicados” é assim que a Câmara da Sertã descreve a 11ª edição da Maratona de Leitura que decorreu entre 6 e 8 de Julho.
“Bateu todos os recordes e terminou em apoteose, com mais de 6000 participantes ao longo de três dias”.
informa a Câmara em nota enviada
Para Carlos Miranda, presidente da Câmara Municipal da Sertã, “a Maratona de Leitura tem uma marca muito própria e essa marca resulta de uma ligação muito estreita ao território. Ela é um fator de valorização do território. Estamos a qualificar o nosso território através da cultura mas, ao mesmo tempo, estamos a dar a descobrir esse mesmo território a todas as pessoas que nos visitam durante a Maratona de Leitura”.
Para o autarca, este é um processo muito importante, porque “estamos a atrair talento e criatividade para o território e isso vai ter cada vez mais reflexos económicos e sociais”.
Por seu lado, Suzana Menezes, diretora da Direção Regional de Cultura do Centro, aproveitou a sua presença para lembrar que a “Maratona de Leitura é um dos eventos âncora da região Centro em termos culturais”, destacando “o importante papel da cultura para nos transformamos como pessoas, melhorar a nossa qualidade de vida e capacitar-nos enquanto cidadãos”.
Os espetáculos que decorreram ao longo da Maratona de Leitura registaram igualmente comentários muito favoráveis, além de uma forte adesão de público. Os workshops e oficinas agendados para esta 11.ª edição tiveram uma enorme procura, com as inscrições a esgotarem rapidamente, fruto do interesse suscitado e da qualidade destas atividades.
salienta ainda a autarquia
Um dos momentos altos da edição deste ano aconteceu na Igreja da Misericórdia, que encheu por completo para ouvir Mia Couto falar da sua vida e obra. A moldura humana foi também impressionante nas sessões onde estiveram os criadores da personagem Bruno Aleixo (túnel do Moinho das Freiras) e os escritores Gonçalo M. Tavares e Ana Bárbara Pedrosa (Jardim da Serrada), sem esquecer as enchentes registadas no Cineteatro Tasso tanto na cerimónia de abertura, como no início das 24 horas a ler.