Igreja: Ultreia Diocesana (re)uniu cursilhistas em Queixoperra

Realizou-se, no dia 26 de junho, na Queixoperra, concelho de Mação, a Ultreia Diocesana do Movimento dos Cursilhos de Cristandade (MCC), da nossa Diocese Portalegre-Castelo Branco, na qual marcaram presença mais de uma centena de cursilhistas provenientes de vários pontos da Diocese.
Depois de uma época totalmente atípica devido à pandemia, os Cursilhistas encontram, nesta Ultreia, uma oportunidade para reviver o seu Cursilho num clima de festa, de reflexão e de partilha, com todos os cuidados inerentes à fase de pandemia que ainda atravessamos.
Foi uma tarde de celebração e de agradável convívio, de alegria, amizade e partilha. Centralizada no tema: “Tenho Sede”, deu o mote para todo o encontro.
Depois de uma breve apresentação sobre a origem da terra que acolheu os cursilhistas,
Queixoperra, iniciaram-se os trabalhos com a oração, seguindo-se as saudações da Presidente do Movimento do MCC da Diocese, Lucília Miguéns e do Diretor Espiritual Padre Adelino Cardoso. Foi com entusiamo que ambos deram as boas vindas a todos os presentes desejando que este encontro “fortaleça a nossa relação com Deus e com cada um dos nossos irmãos” e “que nos ajude a viver a nossa Fé, a testemunhá-la com valentia”, foi o apelo e o convite que deixaram….
Foram apresentadas as atividades do MCC no ano que termina pois, mesmo em pandemia, os cursilhistas desta diocese reuniram-se em atividades diocesanas online e, onde foi possível, em grupos e Ultreias. Posteriormente, foram apresentadas as atividades já planeadas para o 1º trimestre do novo ano pastoral.
O Rolho vivencial, do 4º dia, proclamado por uma jovem e entusiasta cursilhista da paróquia da Sertã “tenho Sede” centrou-se na sua vivência do Tripé: Piedade na relação com Deus, Estudo, o que é que Deus quer de mim e na ação como faço de mim para os outros. A rolhista transmitiu-nos, com grande emoção, realçando o quão a sua vida mudou desde que deixou Cristo entrar e permanecer no seu coração, e como ela própria, com o seu exemplo e
modo de viver cristão tem dado sentido a esta “Sede” que procura saciar apesar de todas as
imperfeições que tenha. Percebeu que pode matar essa “Sede” todos os dias, na Eucaristia, onde como referiu” Vivo cada Eucaristia como se fosse a primeira, mas também como se fosse a última”. Referiu ainda que “não o posso fazer sozinha, preciso de estar com cada um de vocês”.
A sua partilha foi realmente um dos momentos altos da nossa Ultreia. Nesse sentido, todos somos igualmente relevantes nesta caminhada, pelo que é essencial estarmos sempre atentos e nunca nos acomodarmos, por forma a corresponder à chamada que Deus nos faz a cada momento!
As ressonâncias não se fizeram esperar e foram vários os irmãos e irmãs que exprimiram as suas partilhas e evidenciaram como Jesus Cristo mudou as suas vidas, de modo a que, guiados pela mão de Jesus, possamos ser agentes de mudança, tanto na nossa vida, como na vida dos nossos irmãos.
A Eucaristia, presidida pelo Sr. Bispo D. Antonino, reuniu na mesa do altar todos os cursilhistas presentes e até os que não podendo estar fisicamente, nos acompanhavam com o coração e a oração. O nosso Bispo desafiou todos a “escutar, ouvir o que Deus quer para cada um de nós” continuou “não dá para existir fanatismos, devemos propor Jesus e não impor Jesus. O cristão não impõe, propõe”. É o que se pede e espera de cada cursilhista…
A Ultreia terminou com um lanche oferecido pelos cursilhistas da Queixoperra ao som de boa
música do Grupo de Cantares Amendoense. Que este dia tenha sido oportunidade para um recomeço comprometido com Deus numa vida livre e libertadora, porque Cristo conta connosco e nós, sempre, com a Sua Graça.
De Colores/Sandra Ribeiro
