Igreja: Bispo Antonino Dias reage à morte do Papa Francisco

 Igreja: Bispo Antonino Dias reage à morte do Papa Francisco

Dom Antonino Dias

O bispo da Diocese de Portalegre-Castelo Branco, Antonino Dias, já reagiu à morte do Papa Francisco, registada esta manhã de 21 de abril.

Antonino Dias afirma que foi com “dor e esperança,” que o mundo recebeu a notícia da morte do Papa Francisco.

Sim, o bom Papa Francisco partiu para a casa do Pai. Viveu a tempo o seu próprio tempo, como sucessor de Pedro, a presidir à comunhão universal da Igreja católica, e como cidadão dum mundo tão conturbado em que lhe tocou viver e agir, e sempre agiu dentro do seu campo de ação e influência. Bom e fiel ao Evangelho e à Igreja, não foi menos interessado e comprometido com o progredir da História e da história dos povos.

escreve o Bispo na sua página de facebook

O chefe máximo da Diocese afirma ainda que “Sem fechar nenhum”, Francisco “sempre foi um homem da alegria e da esperança, a rasgar caminhos novos para um futuro diferente”.

A todos e para todos, conforme as circunstâncias e os destinatários, tinha uma palavra de estímulo e de afeto, tantas vezes com fortes apelos à mudança de rumo, sobretudo quando falava da conversão, da necessidade da paz, da corrupção, do respeito pela vida, pelos direitos e dignidade das pessoas, pela Criação. Sempre construiu pontes e abriu caminhos de esperança e de renovação, para se ir mais além pelos caminhos da tolerância, da paz, da fraternidade universal, da solidariedade humana, da ecologia integral. Com ternura, era próximo dos jovens, das famílias, das pessoas, dos sofridos. Manifestamente humilde e dialogante, não tinha receio de gerar polémicas, mesmo dentro da Igreja Católica que sempre precisa de purificação. Ele desejava que ela fosse uma espécie de ‘hospital de campanha’.

lê-se ainda na reação publicada

Antonino Dias salienta ainda a “empatia evangélica” a força “capaz de se fazer ouvir e transformar o coração”.

“Uma voz diferente, muita vezes contundente, nem sempre meiga no contexto de um mundo que tende a globalizar a indiferença e a esquecer os pobres, os refugiados, os migrantes, os marginalizados. Com a sua palavra, as suas atitudes e os seus gestos, com os seus documentos e viagens, sempre testemunhava e apelava a um mundo melhor, para todos. Viveu a tempo o seu próprio tempo, mesmo que nem sempre tenha sido ouvido, compreendido e seguido”

escreve ainda

“Descanse em paz, Papa Francisco. Interceda por ‘todos, todos, todos’ nós junto do Deus da misericórdia que tantas vezes anunciou. Obrigado pelo testemunho e pelo trabalho incansável que, em nome de Cristo, promover em favor da Humanidade pela qual Cristo morreu e ressuscitou!”, finaliza Antonino Dias.

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