Quem são os deputados eleitos por Castelo Branco?
A Aliança Democrática (AD) foi a formação mais votada, com 29,49% dos votos e 79 deputados nas eleições legislativas de domingo, em que o Chega quadriplicou o número de deputados, com 48 mandatos.
O PS foi o segundo mais votado, com 28,66% e 77 deputados, no final do escrutínio em Portugal, e quando ainda faltam apurar os resultados nos círculos da emigração, que elegem quatro deputados, segundo dados da Secretaria-Geral do Ministério de Administração Interna – Administração Eleitoral.
À escala distrital, o PS venceu em 7 dos 11 concelhos, com 34,22% (37.052 votos); uma vez que a AD – Aliança Democrática só venceu nos concelhos da Zona do Pinhal (Vila de Rei, Oleiros, Sertã e Proença-a-Nova) com 28,45% (30.803 votos). O Chega manteve o terceiro lugar com 19,52% (21.131 votos).
Assim, dos quatro deputados eleitos pelo círculo eleitoral de Castelo Branco, a AD mantém 1 deputado (Liliana Reis) o PS perde um deputado mas conquista dois lugares (Nuno Fazenda e Patrícia Caixinha). O quarto deputado foi conquistado pelo CHEGA (João Ribeiro).
Em declarações ao Jornal Reconquista, Nuno Fazenda afirmou que “o PS teve uma vitória inequívoca do distrito de Castelo Branco, porque foi o partido que teve mais votos e mais mandatos. Em 11 concelhos tivemos vitórias em sete, com votações muito expressivas, com exceção de Castelo Branco, onde ainda que o PS tenha ganho não é uma votação expressiva, em contraponto com a Covilhã onde tivemos praticamente o dobro dos votos da AD”.
Já Liliana Reis, cabeça de lista da AD salientou que o objetivo era “eleger dois deputados ficamos aquém do proposto. Ainda que o Partido Socialista tenha perdido mais de oito mil votos a nível distrital esses votos foram canalizados para o Chega”.
A grande novidade é a eleição de João Ribeiro. Na suas declarações também ao Jornal Reconquista, João Ribeiro referiu que “vamos para Lisboa com uma pronúncia da Beira Baixa. Sempre acreditei que ia ser eleito, o povo na rua estava com o partido Chega, sentimos isso e é precisamente a voz dessas pessoas que agora queremos levar para o Parlamento”.