Ventos supersónicos extremos medidos em planeta fora do nosso Sistema Solar
Vila de Rei aprova Plano Municipal de Ação Climática
A Assembleia Municipal de Vila de Rei aprovou por unanimidade, no passado dia 1 de fevereiro, o Plano Municipal de Ação Climática.
O Plano agora aprovado prevê 17 medidas, umas de mitigação e outras de adaptação às mudanças previsíveis, no intuito de minimizar os efeitos negativos das alterações climáticas nos ecossistemas e na qualidade de vida da população, e diminuir as fragilidades do território face ao cenário das alterações climáticas e, simultaneamente, adotar medidas que contribuam para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa.
“Queremos, devemos e temos que estar preparados para esta nova realidade, de forma credível e coerente. Juntos, e com a participação de todos, podemos construir um Concelho de Vila de Rei mais sustentável, atraente, dinâmico e atrativo, ainda com melhores condições de vida para nós e para aqueles que nos visitam. O Município de Vila de Rei tem vindo, ao longo dos últimos tempos, a apostar na criação e dinamização de uma cultura socioeconómica virada cada vez mais para o desenvolvimento sustentável. E com este Plano, é nosso objetivo anteciparmos os fenómenos associados e desencadearmos as ações de adaptação e mitigação adequadas, com vista a salvaguardar a proteção do ambiente, das pessoas e dos bens.”
destacou Rosa Martins, vereadora responsável pelo pelouro do ambiente
Segundo a autarquia, na nota enviada, este plano “irá assim dar continuidade aos trabalhos da Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas de Vila de Rei, aprovada a 27 de fevereiro de 2020, sendo este o primeiro instrumento definidor de grandes linhas orientadoras, de médio e longo prazo, do Município de Vila de Rei para responder às alterações climáticas”.
As projeções climáticas para o município de Vila de Rei apontam, entre outras alterações, para uma potencial diminuição da precipitação total anual e para um potencial aumento das temperaturas, em particular das máximas no outono e verão, intensificando a ocorrência de verões mais quentes e secos. É projetado, ainda, um aumento da frequência de ondas de calor e de eventos de precipitação intensa ou muito intensa.
Estas alterações poderão implicar um conjunto de impactos sobre o território municipal bem como sobre os sistemas naturais e humanos que o compõem. Mesmo na presença de respostas fundamentadas na adaptação e mitigação planeada aos cenários climáticos futuros, existirão sempre riscos climáticos que irão afetar o município em múltiplos aspetos ambientais, sociais e económicos. Torna-se por isso fundamental a análise, desenvolvimento e implementação de um conjunto coerente e flexível de opções de adaptação e mitigação que permitam ao município estar melhor equipado para lidar com os potenciais impactos das alterações climáticas, bem como tomar partido de potenciais oportunidades.