Um coração para a história…

 Um coração para a história…
António-Manuel Silva
António Manuel Silva

Hoje, 07 de Setembro, o BRASIL comemora o BICENTENÁRIO da sua independência política.

Recordo que a luta pela independência teve antecedentes nas invasões francesas e na fuga da família real (com a corte e a elite social) para o Brasil, na elevação da colónia à categoria de Reino Unido com Portugal e consequente desenvolvimento económico, na abertura dos portos brasileiros ao comércio internacional, no domínio inglês em Portugal, na Revolução Liberal de 1820 e no regresso do rei a Portugal entre outros como por exemplo a difusão das ideias liberais em terras americanas bem expressa no famoso “slogan” da Doutrina Monroe: “a América para os americanos.”

Antes que os ideais independentistas levassem à conquista do poder fora da família reinante, não foi de todo mal visto por D. João VI o “Grito do Ipiranga” proferido pelos rebeldes encabeçados pelo seu filho, infante D. PEDRO. Era preferível ver um familiar no trono que um qualquer liberal “mal cheiroso” e sem pergaminhos aristocráticos…

Depois de vicissitudes várias, características da política de todos os tempos, D. Pedro acaba por abandonar o Brasil, reivindicar e lutar pelo trono de Portugal do qual acabou por abdicar a favor de sua filha.

Há cem anos, em 1922, Portugal fez-se representar pelo Presidente da República de então. Hoje, no BICENTENÁRIO, enviamos duas preciosidades, ou não fosse um “BI”, o Presidente “dos afectos” e o coração do Rei.

Afinal, tudo a condizer…

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