Sérgio Catarino leva brasão de Proença-a-Nova aos Picos do Evereste

 Sérgio Catarino leva brasão de Proença-a-Nova aos Picos do Evereste

Sérgio Catarino, atleta e corredor proencense, iniciou recentemente uma das mais desafiantes aventuras do trekking mundial, “O Trilho dos Três Passos”.

O atleta subirá, ao longo de 21 dias, em direção a alguns dos picos mais altos das montanhas do Evereste, no Nepal, alcançando os 5700 metros de altitude, numa extensão de 160 quilómetros.

Sérgio levou consigo, além das roupas e equipamento necessário para o frio e altitudes elevadas, o brasão do Concelho de Proença-a-Nova, que carrega orgulhosamente no seu braço esquerdo.

“Na verdade, esta viagem foi iniciada em Proença-a-Nova, porque desde pequenino andava nas serras de Proença-a-Nova, foi lá que tudo começou para mim. Quando estava a terminar o 12º ano, o João Garcia, alpinista português, tinha chegado ao topo do Evereste e eu fiquei sempre com esse sonho desde sempre”

explica Sérgio

Uma vez que não tem licença oficial para subir acima dos 6000 metros, Sérgio optou por realizar ´O trilho dos três passos´, o mais desafiante de todos, com “muitas passagens acima dos 5000 metros de altitude e 160 quilómetros de extensão”, como o próprio afirma. Ao sexto dia de viagem, já subiu o Pico Nangkartshang com 5073 metros de altitude – sendo que, em comparação, o ponto mais alto da Europa é o Monte Branco, com um máximo de 4809 metros.

Quanto aos maiores desafios desta viagem, Sérgio aponta “a única condicionante da viagem é a altitude, porque quanto à extensão do percurso estou confortável. Tenho sempre de dormir a baixo de uma determinada altitude, mesmo que suba a altitudes bem superiores. Há uma frase muito dita que é “Go high, Sleep Low” (Sobe alto, dorme baixo).

A experiência do proencense irá prolongar-se durante mais 15 dias de muitas subidas e caminhos sinuosos, naquela que é considerada por muitos a mais difícil prova de caminhada em montanha do mundo. Depois desta aventura, seguirá para a Tailândia, para participar numa prova de corrida, trocando as temperaturas negativas do Nepal pelos cerca de 40 graus centígrados que se registam por esta altura na Tailândia.

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