Ser mulher e Mãe/ser homem e Pai

 Ser mulher e Mãe/ser homem e Pai

Março é o mês em que ao oitavo dia se celebra a Mulher, e a dezanove o dia do Pai. Assinalam-se também em Março o Dia Internacional da Felicidade (20) e o Dia Nacional do Estudante (21). Mas a nossa atenção hoje dirige-se para a Mulher-Mãe e o homem-pai.

O dia internacional da Mulher está desde 1909 associado em primeira linha ao direito de voto feminino nos Estados Unidos da América, o que muito rapidamente passou a outros objetivos e esferas comemorativas; até que «em 1975, o dia 8 de março foi instituído como Dia Internacional da Mulher, pelas Nações Unidas. Atualmente, a data é comemorada em mais de 100 países como um dia de protesto por direitos ou de edulcorada celebração do feminino, comparável ao Dia das Mães»(https://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_Internacional_da_Mulher).   

O que aqui nos importa realçar é que quanto mais a mulher se sentir respeitada na sua dignidade enquanto pessoa, tanto mais será feliz e outros ajudará a sentirem-se felizes. A mulher que exerce os direitos humanos em plenitude é seguramente cidadã mais consciente dos seus direitos e dos seus deveres. Também a mulher-mãe será mais e melhor mãe quanto a sua maternidade for enaltecida; na sua condição de mãe favorecida, essa mulher promoverá o seu melhor desempenho maternal sobre os filhos, de tal modo que também assim ela, mulher respeitada e autónoma, mas também mãe reconhecida e progenitora valorizada, a mulher-mãe será então mais capaz de garantir e respeitar os direitos dos seus filhos, para que cresçam em estatura, graça e sabedoria; pais e filhos, juntos, a serem felizes.

O aqui vertido para a mulher – mãe é igualmente válido para o homem – pai, no plano dos direitos e dos deveres, no princípio da legítima igualdade e no respeito pelas indiscutíveis diferenças e características que definem o homem e a mulher.

A natureza humana é comum no género que dá identidade ao ser humano, mas assaz marcada pelas múltiplas diferenças presentes naquilo que é a essência do ser homem e do ser mulher. Também aqui se pode aplicar a já vulgarizada máxima «todos diferentes, todos iguais». Seja-se homem ou mulher, é-se igual ao nascer e no morrer. Já no correr da vida a condição humana há-de espelhar a masculinidade ou a feminilidade da criatura, em primeira instância por virtude da natureza, mas também depois muito pela força das circunstâncias da vida, no que é radical a infância que fará do adulto a criança que foi.

Toda a criança precisa de sentir harmonia e paz na família, para se sentir segura e em equilíbrio psico-emocional. Quanto mais a criança presenciar os papéis ajustados do homem-pai e da mulher-mãe, tanto mais ela crescerá a sentir-se feliz.  Tudo isto só é possível com a presença efectiva e permanente do pai e da mãe na vida da criança, numa relação de afectos, em ambiente familiar securizante. Portanto, é fundamental que pai e mãe se deixem de egoísmos e interesses pessoais em favor da criança, é indispensável que o foco do pai e da mãe incida no bem-estar da criança e no seu desenvolvimento integral e harmonioso.

*Alfredo B. Serra (Representante do Ministério da Educação na CPCJ)

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