Seminário(s)

 Seminário(s)

Seminário dos Missionários do Preciosíssimo Sangue em Proença-a-nova

A Igreja viveu uma semana de oração pelos seminários.

Mais uma vez, foi uma semana cheia de atividades na qual, pontualmente, nos lembrávamos desta intenção. Uns, preocupados com os ofícios dos defuntos, outros, com azeitona, outros com a guerra, com pandemia, com a empresa, com os 125€, com a TAP, com a consulta, com seca…

A palavra seminário tem a sua origem na palavra Latina “semen” que significa semente. Poderíamos dizer que o seminário é um viveiro, um local onde colocamos sementes para germinar e potenciar futuras plantas. Esta palavra tem ainda como significado uma reunião cultural e/ou científica ou uma disciplina do ensino superior. Todas estas aceções têm como traço comum a ideia de crescimento humano, a científico e espiritual.

Para a Igreja, o seminário é um espaço de formação dos futuros sacerdotes, bispos e papa. Esta formação não é meramente académica, mas é uma aprendizagem de um modo de vida inspirada em Jesus Cristo. Os seminários são conhecidos pela sua organização do tempo de cada seminarista: há tempo para o estudo filosófico, histórico, teológico, bíblico, das línguas clássicas, do desporto, das artes, da cultura, da oração e também do ócio.

Ainda que a Igreja destine os melhores formadores para os seus futuros padres, nem sempre os seminários estão imunes à fragilidade humana. Por outro lado, os candidatos aos seminários são jovens ou adultos, do sexo masculino, também eles são tocados pela Graça de Deus e pela fragilidade humana. E por que a comunidade cristã espera sempre que os seus sacerdotes sejam Santos e a sociedade civil que a Igreja seja perfeita, quando se manifesta a fragilidade, surge o escândalo e a desilusão. Porém, Deus continua a chamar homens para a missão de santificar o povo de Deus e confia neles. Nós, sacerdotes, compete-nos cuidar do convite que Jesus nos fez a segui-lo, nomeadamente, por meio da oração e da dedicação exclusiva ao Senhor. À comunidade cristã em geral, compete rezar pelos sacerdotes e pelas vocações ao ministério ordenado.

Hoje, os tradicionais seminários estão vazios; há muitas paróquias sem padre; já não se vai para o seminário para ter uma oportunidade de estudar ou pelo estatuto social que é conferido ao padre. Aos seminários chegam pessoas que fizeram a descoberta de Jesus Cristo e Ele se querem entregar. O desafio da comunidade cristã em geral e das famílias em particular está no facto de criar o ambiente em que o jovem possa descobrir o que Jesus quer dele.

Todos nós batizados somos as testemunhas de Cristo para as nossas crianças e jovens. Talvez um emprego seguro, a carreira académica, o doutoramento, o desporto sejam mais apelativos que ser ministro de Cristo na Terra. Todavia, acredito que o trabalho do sacerdote é mais Eterno e vai mais ao encontro no sentido para o qual fomos criados: o amor a Deus, o amor ao nosso semelhante e ao universo no qual vivemos.

Não se envergonhem de dizer aos nossos jovens a necessidade da Igreja em ter muitos e Santos sacerdotes.

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