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Proença-a-Nova: Gestão de biorresíduos preparada para 10 anos

O Município de Proença-a-Nova já tem uma estratégia definida para a gestão de biorresíduos que será implementada no concelho ao longo dos próximos dez anos. A referida estratégia foi apresentada no passado dia 14 de julho numa sessão online.
“Depois da caracterização geográfica e sociodemográfica do Município, da tipologia dos resíduos a gerir e da tipologia do produtor a servir, as soluções propostas foram a compostagem doméstica, a compostagem comunitária, a recolha seletiva de proximidade e a recolha seletiva porta-a-porta. Para o setor doméstico, pretende-se a recolha de proximidade nas sedes das Uniões de Freguesia de Proença-a-Nova e Peral e de Sobreira Formosa e Alvito da Beira e compostagem doméstica/comunitária em alojamentos localizados em locais estratégicos. No setor não doméstico a solução contempla a recolha porta a porta no caso de cafés, restaurantes, hotéis e outros produtores como IPSS, mercado, escolas, bombeiros, entre outros”
refere a autarquia em nota enviada.
No entanto, para que a estratégia apresentada funcione “é preciso envolver o conjunto das partes interessadas como as juntas de freguesia e outros serviços públicos, bem como os agentes económicos e a população em geral para a prática da compostagem”, reforça a empresa promotora deste estudo.
Num território com mais de 80% ocupado por floresta, o Município diz ter “sempre presente a prioridade da proteção ambiental e tem feito ações junto da população ao longo dos últimos anos”. Um desses exemplos foram as iniciativas de sensibilização ambiental sobre compostagem doméstica, que decorreram entre 7 de maio e 18 de junho, com 89 munícipes a aderir a esta prática de valorização de resíduos, contribuindo para a redução da contaminação dos solos, da água e do ar.
Além dos vários ecopontos distribuídos por diferentes localidades do concelho, os serviços municipais, de acordo com uma calendarização específica, efetuam a recolha de Monos Domésticos. A autarquia recorda ainda que “há nove anos que promove a campanha “Troque Resíduos por Plantas”.
No âmbito de uma candidatura ao Fundo Ambiental, foi elaborado o “Estudo Municipal para o Desenvolvimento de um Sistema de Recolha de Biorresíduos” que permitiu identificar as melhores soluções a implementar no concelho, com vista a assegurar que os biorresíduos são separados e reciclados na origem ou recolhidos seletivamente com a máxima eficiência pelo sistema “em baixa” e devidamente encaminhados para tratamento nas infraestruturas do sistema “em alta”.