Parlamento aprova redução de imposto na aguardente de medronho

O parlamento aprovou esta terça-feira, 24 de novembro, a proposta do PSD que define a baixa do imposto sobre bebidas espirituosas fabricadas a partir do medronho.
Cláudia André, deputada eleita por Castelo Branco e primeira subscritora da proposta, afirmou em plenário que: “é com medidas assim que se apoiam as microempresas que sobrevivem com muitas dificuldades no interior do país”. A medida “apoia diretamente todos os que trabalham arduamente na floresta e promove a fixação da população nos territórios despovoados do interior” acrescenta. Cláudia André afirmou ainda que “a redução deste imposto será compensada por todas as consequências positivas que dela advêm”.
A proposta mereceu o voto favorável de todos os partidos, exceto do PS que votou contra.
Já depois da aprovação da medida Cláudia André mostrou-se satisfeita e afirmou que esta medida vai ao encontro das dificuldades dos produtores.
“Durante a campanha eleitoral ouvimos alguns micro produtores de Aguardente de Medronho e percebemos que era muito difícil tornar a produção rentável pela pequena escala do negócio e pela forma tradicional de a produzir”.
A parlamentar espera que a redução do imposto “incite os produtores florestais a preservar e rentabilizar os medronheiros que de forma espontânea, ou ordenada, crescem na floresta da região. No fundo esperamos que esta redução se reflita na reflorestação e rentabilidade da floresta e das pequenas empresas produtoras da região do Pinhal Interior”.
Recordar que a proposta pretende fixar para 25% da taxa normal as taxas do imposto sobre o álcool relativas aos produtos fabricados, exclusivamente a partir de frutos do medronheiro, produzidos nos territórios do centro interior do País, no norte alentejano, no sul do distrito de Beja e na serra algarvia.