Incêndio lavra no Concelho de Proença

Está a lavrar, no Concelho de Proença-a-Nova, um incêndio florestal que teve início na aldeia de Carracal, freguesia de Sarzedas, Concelho de Castelo Branco.
Segundo Autoridade Nacional Proteção Civil, o alerta foi dado às 15h09 do dia 4 de agosto. Neste momento, o combate é feito por 819 operacionais, 268 meios terrestres e 12 meios aéreos.
João lobo, presidente da Câmara de Proença-a-Nova, referiu à Reconquista no princípio da noite:
“Se não conseguirmos dominá-lo durante a noite vai ser muito complicado”. O fogo ameaçou diversas aldeias, como Lameira, Ferraria, Casal da Ribeira ou Cerejeira, mas “depois as chamas evoluíram para o lado da Catraia e a serra das Talhadas já ardeu”, onde se situa a torre de vigia da autoria de Siza Vieira que “só não ardeu porque é de ferro”.
João Lobo

Ao Jornal de Proença, o autarca confirmou, esta manhã, que
“há várias frentes ativas no momento.
A mudanças constantes de vento durante a noite dificultaram a ação de combate. Andámos toda a noite atrás das frentes de fogo que nos surpreendiam constantemente.
Neste momento, são três as frentes ativas: uma passou pelas Moitas, Espinho Grande e Espinho Pequeno e progride em direção ao Pergulho. Há já meios preparado na aldeia de Pergulho para defender a povoação. Uma segunda frente vai em direção ao Vale Clérigo e Pedra do Altar. A terceira, situa-se no Sobral Fernando.
As grandes dificuldades são: o cansaço dos combatentes que, muitos deles, estão na frente de combate desde que começou o fogo; o aumento da intensidade do vento, segundo as previsões, a partir do meio dia.
João Lobo, presidente da Câmara de Proença-a-Nova
1 Comentário
É a indústria do fogo a funcionar em pleno! Para quê fazer gestão florestal? Aproveitar os imensos recursos que daí podiam advir para todos! É melhor alguns ganharem com a indústria do fogo! Bombeiros, etc, etc. O pretexto da dispersão da titularidade dos terrenos é excelente para não fazer nada!…. É assim que os que estão no poder vão cair! As autarquias juntarem-se e exigirem e participarem na criação de uma única sociedade de gestão florestal, conjuntamente com as universidades e politecnicos, empresas de celulose, bancos e fundos, proprietários, etc, dá muito trabalho! É melhor pedir uns dinheirinho para ajudar as pessoas prejudicadas pelos fogos. Pobre concelho…