IN MEMORIAM José Bernardino Dias

 IN MEMORIAM José Bernardino Dias

O Professor António Manuel nas redes social escreve um texto “IN MEMORIAM José Bernardino Dias“.

“Um ano mais novo que eu, conhecemo-nos, meninos, no seminário de Gavião e depois continuámos em Alcains. Fizemos amizade que perdurou ao longo dos anos.

O “ZÉ BERNARDINO” fez carreira como Eng. Florestal e ocupou cargos de alguma responsabilidade no Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, no distrito de Castelo Branco.

Nunca perdemos o contacto pessoal, que se acentuou nos últimos tempos, quer através de alguns encontros presenciais em Proença, no “Ponto de Encontro”, quer através de mensagens frequentes nas nossas páginas face. Havia alcançado a aposentação há meses.

Conversas com Amigos no Café Ponto de Encontro

Era um cidadão preocupado com a causa comum nomeadamente nos temas referentes ao sector primário, especificamente os florestais. Na sua página, publicava, com alguma frequência, textos esclarecedores e avalizados sobre o tema.

Eu próprio, particularmente, lhe colocava questões que me preocupavam sobre a temática florestal da nossa região. Assuntos como a melhor maneira de combater incêndios florestais (usar ou não o contrafogo/fogo táctico), sobre a formação e utilidade das Áreas Integradas de Gestão da Paisagem (AIGPs), sobre a melhor forma de combater algumas pragas como a processionária (lagarta) e o nemátodo do pinheiro… eram prontamente respondidos.

Às vezes a sua opinião de especialista opunha-se à orientação oficial do Ministério. Nestes casos, ele, não querendo publicar, apenas a confidenciava, como amigo, particularmente.

Com a aposentação à vista, pensou colocar-se ao serviço da sua comunidade mais próxima através de uma participação política nos órgãos autárquicos do concelho de Proença-a-Nova.

Há dias soube que havia sido internado no Hospital de Castelo Branco e se encontrava numa situação crítica. Faleceu ontem, dia 20/05.

Deixo aqui a minha singela homenagem através de algumas fotos que reportam situações em que me falava com entusiasmo de uma das últimas tarefas que lhe haviam sido atribuídas pelos serviços e que ele, embora triste por se sentir “colocado na prateleira”, desempenhava com competência e entusiasmo: a instalação de armadilhas para controlo e estudo da praga “nemátodo do pinheiro”.

Sempre que eu as via pelas nossas florestas ou ao longo do percurso do IC 8 lembrava-me do “Zé Bernardino”. Agora é que nunca mais me vou esquecer!

À família, apresento os meus sentimentos. Que a sua Alma descanse em Paz!

(Fotos do arquivo AMS)

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