Dois Minutos para os Direitos Humanos

 Dois Minutos para os Direitos Humanos

© Amnesty International.

Amnistia Internacional, todos os 15 dias, preparam uma rubrica para ser publicada. Na publicação de 30 de abril de 2025, podemos ler:

Global

O relatório anual sobre A Situação dos Direitos Humanos no Mundo 2024-2025 — apresentado pela secretária-geral da Amnistia Internacional, Agnès Callamard — documenta repressões cruéis e generalizadas contra a dissidência e as oposições, uma escalada catastrófica dos conflitos armados, esforços inadequados para fazer face ao colapso climático e uma crescente reação negativa a nível mundial contra os direitos dos migrantes, dos refugiados, das mulheres, das raparigas e das pessoas LGBTI.

Global

O “efeito Trump” — com a eleição do novo Presidente americano — agravou os danos causados por outros líderes mundiais ao longo de 2024, corroendo décadas de trabalho meticuloso para construir e fazer avançar os direitos humanos universais para todos e acelerando o mergulho da humanidade numa nova era de brutalidade caracterizada pela mistura de práticas autoritárias e ganância corporativa, defende a Amnistia Internacional na sua avaliação da situação em 150 países.

Estados Unidos da América

O Presidente Trump demonstrou um desprezo absoluto pelos direitos humanos universais.

O seu governo atacou rápida e deliberadamente instituições não só vitais para os EUA como internacionais, concebidas para tornar o mundo mais seguro e mais justo.

O ataque total aos próprios conceitos de multilateralismo, asilo, justiça racial e de género, saúde global e ação climática está a encorajar ainda mais outros líderes e movimentos antidireitos a juntarem-se ao seu ataque.

Portugal

Sobre Portugal, a Amnistia Internacional afirmou existirem relatos credíveis de tortura e maus-tratos nas prisões.

A liberdade de reunião foi prejudicada pelo uso indevido de legislação com décadas de existência.

O acesso ao aborto não está totalmente garantido.

Dezenas de pessoas ficaram feridas em ataques contra migrantes no Porto.

Uma vaga de calor excecional e incêndios florestais causaram cinco mortos.

O acesso à habitação a preços acessíveis continua a ser insuficiente.

Faixa de Gaza

Os acontecimentos nos últimos doze meses – sobretudo o genocídio dos palestinianos em Gaza – expuseram a forma como o mundo pode ser infernal para tantas pessoas quando os Estados mais poderosos rejeitam o direito internacional e ignoram as instituições multilaterais.

A Amnistia Internacional documentou o genocídio de Israel contra os palestinianos em Gaza num relatório histórico e o seu sistema de apartheid e ocupação ilegal na Cisjordânia tornou-se cada vez mais violento.

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