Doença Hemorrágica Epizoótica

 Doença Hemorrágica Epizoótica

A Associação de Criadores Ruminantes do Pinhal (Acripinhal) está a informar os agricultores associados que a Doença Hemorrágica Epizoótica chegou à Beira Baixa.

A Doença Hemorrágica Epizoótica (DHE) é uma doença de etiologia viral que afeta os ruminantes, em especial os bovinos e os cervídeos selvagens, com transmissão vetorial, classificada como D e E (certificação na movimentação animal entre Estados-Membros e notificação obrigatória) pela Lei da Saúde Animal – LSA (Regulamento (UE) 2016/429, de 9 de março e Regulamento de Execução (UE) 2018/1882 de dezembro), e incluída na lista de doenças de declaração obrigatória da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

DGAV

Apesar de não terem sido ainda detetados casos clínicos na área da Acripinhal, é expectável que se dissemine segundo a informação que o Jornal de Proença teve acesso.

Considerando que a contaminação entre os animais se processa através de mosquitos, e tendo em conta que não existe vacina no mercado, a Acripinhal aconselha os agricultores a aplicarem desparasitantes externos nos bovinos, de preferência à base de Deltametrina, a fim de repelir os insetos. 

A DGAV, na sua página da internet, divulga informação relevante sobre esta doença. A doença entrou em Portugal, em dezembro de 2022, nos concelhos de Moura e Barrancos. Em novembro já havia sido de detectada na zona de Badajoz.

Divulga ainda os sinais clínicos que identificam a doença:

  • Febre e falta de apetite;
  • Estomatite ulcerativa – lesões na mucosa da boca, produção excessiva de saliva e dificuldade em engolir;
  • Coxeira devido à inflamação das coroas dos cascos;
  • Úbere avermelhado;
  • Pode provocar a morte do animal mas é mais frequente a sua recuperação em 2 semanas.

De acordo com o estabelecido no Regulamento Delegado (UE) 2020/688 da Comissão, de 17 de dezembro de 2019, a área afetada é constituída por um raio de 150 km em torno do foco, sendo restringidos os movimentos para vida com destino a outros Estados-Membros, de animais provenientes de explorações localizadas nessa área.

DGAV

Para conhecer mais sobre a doença, divulgamos uma apresentação retirada do página online da DGAV.

Para qualquer dúvida, contacte a Acripinhal ou o médico-veterinário assistente.

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