Debate dos partidos sem assento parlamentar
Quem assistiu ao debate das eleições europeias dos partidos sem representação no parlamento português presenciou a uma fantástica prestação de Ossanda Liber.
A líder do “Nova Direita” com a serenidade necessária, conseguiu explicar o seu programa conservador, do mais recente partido em Portugal, rebatendo as “provocações” do jornalista Carlos Daniel e ainda com tempo para combater os partidos federalistas “extremistas” como o Volt ou o RIR…
Este debate provou que os favoritos à partida como seria o caso de Joana Amaral Dias que anda na política há mais de 20 anos foram um perfeita desilusão…
A candidata do ADN apresentou-se no debate sem argumentos novos… e bastante contida no tom de voz e na força de argumentação, talvez acusando algumas críticas de comentadores e humoristas acerca do seu exarcebado “entusiasmo” coloquial com que por vezes passa a sua mensagem.
Os restantes partidos apresentaram um deserto de ideias caindo em argumentos ridículos como “acabar com o celibato dos padres” como forma de combater os problemas demografia chegando alguns até a invocar argumentos antissemitas como foi o caso do Ergue-te…
MPT, Nós Cidadãos, Ergue-te e PTP, a meu ver, tiveram uma prestação extremamente negativa, não contribuindo desta forma para haver abertura para a comunicação social dar mais atenção aos partidos que querem crescer na nossa democracia.
As eleições europeias não são as eleições ideais para estes partidos se darem a conhecer, pois a fasquia para a eleição de um deputado, é bastante alta mais como diz o ditado “o caminho faz-se caminhando” e há certamente alguns que mantendo o rumo de unidade, coerência e persistência… lá chegarão!
É o caso da vencedora do debate, Ossanda Liber!
*Paulo Freitas do Amaral Professor de História