Conselhos Económicos Paroquiais em formação: a renumeração dos sacerdotes e a JMJ

Conselhos Económicos Paroquiais em formação: a renumeração dos sacerdotes e a JMJ

Realizou-se no passado dia 5 de fevereiro a formação para os membros dos conselhos económicos paroquiais do Arciprestado da Sertã sobre a renumeração dos sacerdotes e a JMJ.

A formação foi presidida pelo arcipreste, Padre José António e contou com dois momentos essenciais. Numa primeira parte, o ecónomo diocesano, Padre António Castanheira, apresentou o tema “renumeração dos sacerdotes no exercício da missão pastoral” e num segundo momento a Irmã Fernanda apresentou a dinâmica juvenil rumo às Jornadas Mundiais da Juventude.

Quanto à renumeração dos sacerdotes, o Padre António Castanheira disse que o padre deve receber 900€ de vencimento na Diocese de Portalegre-Castelo Branco no âmbito de todas as paróquias a ele confiadas. Este valor é fixado em cada Diocese pelo Bispo Diocesano e seus Conselhos (Conselho Pastoral Diocesano e Instituto Diocesano do Clero). O sacerdote receberá ainda um estipêndio por dia resultante da celebração da Eucaristia diária. O estipêndio tem um valor de 10€. Numa Eucaristia com múltiplas intenções, o sacerdote apenas retém 10€. O valor acumulado das outras intenções celebradas na mesma Eucaristia é dividido: 1/3 fica no fundo paroquial e 2/3 vão para uma conta na Diocese para apoiar sacerdotes que não têm intenções de missa para celebrar diariamente.

O ecónomo diocesano explicou que o contributo paroquial, antiga côngrua, deve entrar no fundo paroquial assim como todos os donativos que se dão à Igreja aquando dos sacramentos e/ou sacramentais. Esclareceu que a remuneração do sacerdote é proveniente da generosidade da comunidade cristã que constitui o fundo paroquial. O sacerdote não tem uma remuneração do estado na sua missão pastoral.

As paróquias devem fazer a devida retenção na fonte sobre a remuneração mensal dos sacerdotes e pagar a sua segurança social.

Quantos aos imóveis das paróquias, sublinhou que devem estar ao serviço da missão da Igreja. As paróquias não são agentes imobiliários.

A Diocese de Portalegre-Castelo Branco tem o Instituto Diocesano do Clero que, segundo os seus estatutos, ajuda os sacerdotes que não têm uma renumeração suficiente porque as paróquias não têm recursos e/ou em caso de doença. Há paróquias na Diocese, afirmou o clérigo, que começam a cortar os serviços mínimos, água e luz, por falta de recursos.

Por fim, a Irmã Fernanda falou entusiasticamente sobre a participação da JMJ em Lisboa e na JMJ na Diocese de Portalegre-Castelo Branco.

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