CCVF debateu “as cores da biodiversidade” (c/som)

 CCVF debateu “as cores da biodiversidade” (c/som)

“As cores da Biodiversidade: o espectro que não queremos perder” foi o tema que deu o mote para a realização da quinta edição do BiodivSummit, que teve lugar a 22 de maio no Auditório do Centro Ciência Viva da Floresta.

O BiodivSummit é um evento realizado anualmente com organização conjunta do Município de Proença-a-Nova e CCVFloresta para assinalar o Dia Internacional da Biodiversidade, celebrado a 22 de maio. Este ano e segundo a autarquia a conferência pretendeu “cruzar as artes com a biodiversidade”. A abertura do evento foi da responsabilidade do presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, João Lobo, que contou com a companhia de Carlos Farinha, artista plástico natural proencense com diversas obras já produzidas no concelho, e João Paulo Catarino, Secretário de Estado da Conservação da Natureza e Florestas.

Para João Lobo, nós humanos “somos a principal fonte de perigo” da biodiversidade após “décadas consecutivas a exaurir recursos”.

Já Carlos Farinha, artista plástico, louvou a iniciativa afirmando que “vivemos numa época em que não podemos por de lado o que vai acontecer amanhã”. Indo ao encontro do tema o artista plástico salientou ainda que as cores “são muito importantes”

Para João Paulo Catarino, Secretário de Estado da Conservação da Natureza e Florestas, enquanto a década passada foi a década “das alterações climáticas” esta é a década da conservação da natureza e da biodiversidade”.

A 5ª edição do BiodivSummit contou com vários painéis. No primeiro painel, com o tema “Somos de todas as cores” estiveram presentes a moderadora Alexandra Neves, Representante Regional do Centro da Estrutura de Missão Portugal Inovação Social, bem como Luísa Nunes, professora adjunta na ESACB-IPCB, Magda Ferreira, técnica em representação do projeto BioAromas LIIS e ainda Ana Mafalda Reis, consultora de neurorradiologia e professora auxiliar convidada do ICBAS, da Universidade do Porto.

O segundo painel, “Os Sinais das Cores”, contou com a moderação de Paulo Jorge da Silva Almeida, do Departamento de Química da UBI (Universidade da Beira Interior) e com a participação de Margarida Cristóvão, da Secretaria de Estado da Conservação da Natureza e Florestas, Projetos de gestão da paisagem AIGP, e de Vítor Gomes, em representação da Biofrade, agricultura biológica.

O terceiro e último painel “Estamos a pintar ou a manchar o futuro”, teve a moderação de Ana Paula Duarte, Vice-Presidente da Faculdade de Ciências da Saúde da UBI, e contou com a presença dos projetos: “Coopérnico – Energia verde, Sustentabilidade, Cidadania” e “Fôlego”.

Na sessão de encerramento esteve João Manso, Presidente da Associação Centro Ciência Viva da Floresta e Vie-Presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova. Segundo o próprio, “este dia vai ficar marcado por teremos transportado muitas cores para o nosso centro de ciência viva da floresta”.

Esta diversidade de discussão que houve de várias temáticas não trouxe só uma biodiversidade, mas uma diversidade de discussões à volta da vida e da biologia. São esses sentidos que procuramos no Centro de Ciência Viva. Procuramos dinamizar estas atividades e de certeza que nos vamos continuar a encontrar porque somos pessoas preocupadas, estamos preocupados com o equilíbrio do planeta e não ligamos a estas questões de uma inteligência artificial que às vezes nos tenta prejudicar. Queremos por isso criar uma inteligência humana inteligente, diversa e que proporcione alguma sustentabilidade ao nosso planeta”.

afirmou

A próxima sessão já está marcada para 22 de Maio de 2024

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